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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Papel dos (as) negros (as) é debatido pela Recid

 

A Rede de Educação Cidadã do Rio Grande do Sul realizou nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, em Porto Alegre, o Encontro Intermunicipal de formação com o tema: “O Papel do Negro na Formação do RS”. Esta atividade faz parte da V Jornada Pedagógica planejada pela Recid RS, que envolve momentos de estudo nos municípios, oficinas de formação, rodas de conversa e atividades regionais.

Estavam presentes 35 educadores(as) populares de diversos movimentos e organizações sociais, vindos das Regiões Sul (Pelotas e Rio Grande), Macro Norte (Palmeira das Missões, Soledade, Passo Fundo, Santa Maria, Santo Ângelo e Santiago) e Metropolitana (Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, São Leopoldo e Tramandaí).

O evento contou com assessoria do Babalorixá Baba Xandeco de Xangô da Associação Clara Nunes, que desenvolveu o tema da cultura negra e suas ancestralidades a partir da corporeidade, também sobre a inserção da Lei 10.639 nas escolas. A assessoria de Clauber Fonseca da Silva, educador de comunicação popular, também merece destaque porque desafiou a plenária a refletir sobre a juventude negra e educação popular.

Pela parte da tarde, foi realizada uma oficina prática de confecção de bonecas Abayomi, que eram feitas pelas mulheres negras, com retalho de suas vestes para distrair seus filhos(as) bem como rezar durante o trajeto nos navios negreiros. Esta oficina foi ministrada pela educadora popular Luciana Canto, militante do Levante Popular da Juventude.

Destaca-se, como outro momento especial do encontro, a noite cultural, que reafirmou o compromisso coletivo de seguir na luta e a importância de cada militante para a Recid. Esse momento foi simbolizado pela troca de um anel de tucum entre os(as) educadores(as).

Ao final do encontro, foi enfatizado o desafio de fortalecer a Recid RS em todos os seus espaços de atuação, discutindo a temática do papel do(a) negro(a) no Rio Grande do Sul, bem como realizar o planejamento para o ano de 2012, pensando nas linhas estratégicas do trabalho popular para além do “dia seguinte”.

“Quem não se movimenta, não sabe das correntes que o prende.” Rosa Luxemburgo

Por: Recid RS

Milton Guran

 

conexaoafro@gmail.com

domingo, 18 de dezembro de 2011

CARTA DA 14ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE À SOCIEDADE BRASILEIRA

 

Todos usam o SUS: SUS na Seguridade Social!

Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro

Acesso e Acolhimento com Qualidade: um desafio para o sus

Nestes cinco dias da etapa nacional da 14ª Conferência Nacional de Saúde reunimos 2.937 delegados e 491 convidados, representantes de 4.375 Conferências Municipais e 27 Conferências Estaduais.

Somos aqueles que defendem o Sistema Único de Saúde como patrimônio do povo brasileiro.

Punhos cerrados e palmas! Cenhos franzidos e sorrisos.

Nossos mais fortes sentimentos se expressam em defesa do Sistema Único de Saúde.

Defendemos intransigentemente um SUS Universal, integral, equânime, descentralizado e estruturado no controle social.

Os compromissos dessa Conferência foram traçados para garantir a qualidade de vida de todos e todas.

A Saúde é constitucionalmente assegurada ao povo brasileiro como direito de todos e dever do Estado. A Saúde integra as políticas de Seguridade Social, conforme estabelecido na Constituição Brasileira, e necessita ser fortalecida como política de proteção social no País.

Os princípios e as diretrizes do SUS – de descentralização, atenção integral e participação da comunidade – continuam a mobilizar cada ação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores do SUS.

onstruímos o SUS tendo como orientação a universalidade, a integralidade, a igualdade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de saúde.

O SUS, como previsto na Constituição e na legislação vigente é um modelo de reforma democrática do Estado brasileiro. É necessário transformarmos o SUS previsto na Constituição em um SUS real.

São os princípios da solidariedade e do respeito aos direitos humanos fundamentais que garantirão esse percurso que já é nosso curso nos últimos 30 anos em que atores sociais militantes do SUS, como os usuários, os trabalhadores, os gestores e os prestadores, exercem papel fundamental na construção do SUS.

A ordenação das ações políticas e econômicas deve garantir os direitos sociais, a universalização das políticas sociais e o respeito às diversidades etnicorracial, geracional, de gênero e regional. Defendemos, assim, o desenvolvimento sustentável e um projeto de Nação baseado na soberania, no crescimento sustentado da economia e no fortalecimento da base produtiva e tecnológica para diminuir a dependência externa.

A valorização do trabalho, a redistribuição da renda e a consolidação da democracia caminham em consonância com este projeto de desenvolvimento, garantindo os direitos constitucionais à alimentação adequada, ao emprego, à moradia, à educação, ao acesso à terra, ao saneamento, ao esporte e lazer, à cultura, à segurança pública, à segurança alimentar e nutricional integradas às políticas de saúde.

Queremos implantar e ampliar as Políticas de Promoção da Equidade para reduzir as condições desiguais a que são submetidas as mulheres, crianças, idosos, a população negra e a população indígena, as comunidades quilombolas, as populações do campo e da floresta, ribeirinha, a população LGBT, a população cigana, as pessoas em situação de rua, as pessoas com deficiência e patologias e necessidades alimentares especiais.

As políticas de promoção da saúde devem ser organizadas com base no território com participação inter-setorial articulando a vigilância em saúde com a Atenção Básica e devem ser financiadas de forma tripartite pelas três esferas de governo para que sejam superadas as iniqüidades e as especificidades regionais do País.

Defendemos que a Atenção Básica seja ordenadora da rede de saúde, caracterizando-se pela resolutividade e pelo acesso e acolhimento com qualidade em tempo adequado e com civilidade.

A importância da efetivação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos, além da garantia de atenção à mulher em situação de violência, contribuirão para a redução da mortalidade materna e neonatal, o combate ao câncer de colo uterino e de mama e uma vida com dignidade e saúde em todas as fases de vida.

A implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra deve estar voltada para o entendimento de que o racismo é um dos determinantes das condições de saúde. Que as Políticas de Atenção Integral à Saúde das Populações do Campo e da Floresta e da População LGBT, recentemente pactuadas e formalizadas, se tornem instrumentos que contribuam para a garantia do direito, da promoção da igualdade e da qualidade de vida dessas populações, superando todas as formas de discriminação e exclusão da cidadania, e transformando o campo e a cidade em lugar de produção da saúde. Para garantir o acesso às ações e serviços de saúde, com qualidade e respeito às populações indígenas, defendemos o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve se viabilizar por meio da integração entre a Rede Nacional de Saúde do Trabalhador e as Vigilâncias em Saúde Estaduais e Municipais. Buscamos o desenvolvimento de um indicador universal de acidentes de trabalho que se incorpore aos sistemas de informação do SUS. Defendemos o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Mental e Álcool e outras drogas, alinhados aos preceitos da Reforma Psiquiátrica antimanicomial brasileira e coerente com as deliberações da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.

Em relação ao financiamento do SUS é preciso aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. A União deve destinar 10% da sua receita corrente bruta para a saúde, sem incidência da Desvinculação de Recursos da União (DRU), que permita ao Governo Federal a redistribuição de 20% de suas receitas para outras despesas. Defendemos a eliminação de todas as formas de subsídios públicos à comercialização de planos e seguros privados de saúde e de insumos, bem como o aprimoramento de mecanismos, normas e/ou portarias para o ressarcimento imediato ao SUS por serviços a usuários da saúde suplementar. Além disso, é necessário manter a redução da taxa de juros, criar novas fontes de recursos, aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a saúde, tributar as grandes riquezas, fortunas e latifúndios, tributar o tabaco e as bebidas alcoólicas, taxar a movimentação interbancária, instituir um percentual dos royalties do petróleo e da mineração para a saúde e garantir um percentual do lucro das empresas automobilísticas.

Defendemos a gestão 100% SUS, sem privatização: sistema único e comando único, sem “dupla-porta”, contra a terceirização da gestão e com controle social amplo. A gestão deve ser pública e a regulação de suas ações e serviços deve ser 100% estatal, para qualquer prestador de serviços ou parceiros. Precisamos contribuir para a construção do marco legal para as relações do Estado com o terceiro setor. Defendemos a profissionalização das direções, assegurando autonomia administrativa aos hospitais vinculados ao SUS, contratualizando metas para as equipes e unidades de saúde. Defendemos a exclusão dos gastos com a folha de pessoal da Saúde e da Educação do limite estabelecido para as Prefeituras, Estados, Distrito Federal e União pela Lei de Responsabilidade Fiscal e lutamos pela aprovação da Lei de Responsabilidade Sanitária.

Para fortalecer a Política de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde é estratégico promover a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em saúde, investir na educação permanente e formação profissional de acordo com as necessidades de saúde da população, garantir salários dignos e carreira definida de acordo com as diretrizes da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, assim como, realizar concurso ou seleção pública com vínculos que respeitem a legislação trabalhista. e assegurem condições adequadas de trabalho, implantando a Política de Promoção da Saúde do Trabalhador do SUS.

Visando fortalecer a política de democratização das relações de trabalho e fixação de profissionais, defendemos a implantação das Mesas Municipais e Estaduais de Negociação do SUS, assim como os protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente em especial o de Diretrizes Nacionais da Carreira Multiprofissional da Saúde e o da Política de Desprecarização. O Plano de Cargos, Carreiras e Salários no âmbito municipal/regional deve ter como base as necessidades loco-regionais, com contrapartida dos Estados e da União.

Defendemos a adoção da carga horária máxima de 30 horas semanais para a enfermagem e para todas as categorias profissionais que compõem o SUS, sem redução de salário, visando cuidados mais seguros e de qualidade aos usuários. Apoiamos ainda a regulamentação do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Controle de Endemias (ACE), Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) com financiamento tripartite.

Para ampliar a atuação dos profissionais de saúde no SUS, em especial na Atenção Básica, buscamos a valorização das Residências Médicas e Multiprofissionais, assim como implementar o Serviço Civil para os profissionais da área da saúde. A revisão e reestruturação curricular das profissões da área da saúde devem estar articuladas com a regulação, a fiscalização da qualidade e a criação de novos cursos, de acordo com as necessidades sociais da população e do SUS no território.

O esforço de garantir e ampliar a participação da sociedade brasileira, sobretudo dos segmentos mais excluídos, foi determinante para dar maior legitimidade à 14ª Conferência Nacional de Saúde. Este esforço deve ser estendido de forma permanente, pois ainda há desigualdades de acesso e de participação de importantes segmentos populacionais no SUS.

Há ainda a incompreensão entre alguns gestores para com a participação da comunidade garantida na Constituição Cidadã e o papel deliberativo dos conselhos traduzidos na Lei nº 8.142/90. Superar esse impasse é uma tarefa, mais do que um desafio.

A garantia do direito à saúde é, aqui, reafirmada com o compromisso pela implantação de todas as deliberações da 14ª Conferência Nacional de Saúde que orientará nossas ações nos próximos quatro anos reconhecendo a legitimidade daqueles que compõe os conselhos de saúde, fortalecendo o caráter deliberativo dos conselhos já conquistado em lei e que precisa ser assumido com precisão e compromisso na prática em todas as esferas de governo, pelos gestores e prestadores, pelos trabalhadores e pelos usuários.

Somos cidadãs e cidadãos que não deixam para o dia seguinte o que é necessário fazer no dia de hoje. Somos fortes, somos SUS.

PLENARIA FINAL DA 14ª CNS

Brasília, DF, 04/12/11

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A REDE ESTADUAL DE NÚCLEOS DE ILÊS AFRO AIDS CHEGA A SÃO LEOPOLDO

Rede Estadual de Núcleos de Ilês Afro Aids, promoveu uma experiência de adesão do Centro de Umbanda e Quimbanda Ylê Oxum Olobá - Mãe Walkiria de Oxum Olobá no dia 5 de dezembro, em São Leopoldo.  A Rede tem  procurando  expandir, chega até as terreiras, com o trabalho de prevenção, assim com vem estimulando a valorização do saber natural do terreiro para assistência e acompanhamento das pessoas que vivem e convivem com HIV e Aids.

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Mãe Walkiria contou com a presença de filhos e amigos que acompanharam a cerimônia de adesão.

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O trabalho é desenvolvido na perspectiva de trabalhar informações sempre priorizando o destaque das terreiras quanto ao acolhimento.

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A  trajetória da origem da Rede foi apresentada por Mãe Carmen de Oxalá.

100_1612100_1607 O Coordenador do DAS- Departamento de Ações Ricardo Charão participou, acompanhado de sua família, da Roda de Conversa,  na ocaisão o mesmo parabenizou a iniciativa.

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Mãe Walkiria de Oxum Olobá  e  Mãe Janaína de Yemanjá , formando dois Núcleos de Ilês no Municipio de São Leopoldo.

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Acompanhe mais umas fotos :    

 

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II RODA DE CONVERSA REPACTUANDO E EXPANDINDO A REDE ESTADUAL DE NÚCLEOS DE ILÊS AFRO AIDS

ASSUNTO: CONVITE  ,


II RODA DE CONVERSA REPACTUANDO E EXPANDINDO A REDE ESTADUAL DE


NÚCLEOS DE ILÊS AFRO AIDS


Prezados


É com imensa satisfação  que a ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural


Africana Templo de Yemanjá  vem à sua presença. através deste, para  convidar-lhe 


para a realização da Roda de Conversa : Repactuando e Expandindo a  Rede Estadual


de Núcleos de Ilês Afro Aids, que acontecerá no dia  09 de dezembro 2011, na


cidade de São Leopoldo. Na ocasião ocorrerá adesão do Centro de Umbanda e


Quimbada Ylê Oxum Olobá, que tem como diretora espiritual Mãe Walkiria de Oxum


Olobá. A roda proporcionará o entrelaçamento das experiências do saber natural das


vivências das comunidades tradicionais das terreiras, com os profissionais da área


da saúde.


Data , 09 de dezembro de 2011.


Horário inicio :  18h30m


Local:  Centro de Umbanda e Quimbanda Ylê Oxum Olobá


Rua:  Dinamarca Quadra 59 Casa 13 Cohab Feitoria - (51)35752776

         São Leopoldo - RS

Assobecaty

Mãe Carmen de Oxalá- (51) 97010303

Centro de Umbanda e Quimbanda Ylê Oxum Olobá -Mãe Valquiria de Oxum Olobá- (51) 35752776 Mãe Janaína-(51) 98778036