CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Conceito de Saúde


A definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças sobre o que traz ou retira a saúde. A OMS define ainda a Engenharia Sanitária como sendo um conjunto de tecnologias que promovem o bem-estar físico, mental e social. Sabe-se que sem o saneamento básico (sistemas de água, de esgotos sanitários e de limpeza urbana) a saúde pública fica completamente prejudicada. A OMS reconhece ainda que a cada unidade monetária (dólar, euro, cruzado, etc.) dispendida em saneamento economiza-se cerca de quatro a cinco unidades em sistemas de saúde (postos, hospitais, tratamentos,etc.) e que cerca de 80% das doenças mundiais são causadas por falta de água potável suficiente para atender as populações.

sábado, 15 de novembro de 2008

Estamos todos de parabéns!


Visite nosso álbum, copie as fotos e compartilhe com as nossas irmãs e irmãos.
Minha opinião sobre o Seminário está
aqui:

I Seminário Religião e Aids

Carta de Porto Alegre


Em primeira mão para os amigos e amigas que nos acompanham:

Reunidos(as) em Porto Alegre, em outubro de 2008, no 1º Seminário Aids e Religião do Rio Grande do Sul, promovido pela Seção de Controle das DST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado,NÓSIntegrantes de diversas matrizes religiosas;NÓSProfissionais de saúde;NÓSAtivistas das organizações não governamentais de luta contra a aids;NÓSPessoas vivendo com HIV/Aids;SAUDAMOS esta iniciativa, com três dias de estudos e debates que nos mostraram desafios e caminhos a seguir na construção de respostas das religiões à aids, buscando sintonia entre os valores das tradições religiosas e os princípios que orientam a política pública de saúde, em especial os princípios do Sistema Único de Saúde - SUS.EM COMUM ACORDO, anotamos aqui o que foi por todos nós aceito como passos importantes para construir uma resposta à aids inclusiva e solidária:AMPLIAR os canais de diálogo respeitoso entre as tradições religiosas, os(as) profissionais de saúde pública, os(as) integrantes das ONGS/aids e as pessoas vivendo com HIV/aids na promoção do cuidado integral ao(a) portador(a) do HIV/aids.CONSTRUIR estratégias de prevenção à aids dirigidas a toda a sociedade e a grupos vulneráveis específicos, a partir dos valores de cada tradição religiosa, dos princípios dos direitos humanos e dos conhecimentos científicos disponíveis.PROMOVER momentos de formação e estudo acerca da aids, da sexualidade e estruturação do SUS, reunindo representantes das diversas matrizes religiosas, dos(das) profissionais de saúde, das ONGS/aids e das pessoas vivendo com HIV/aids, que permitam maior capacitação para o enfrentamento da epidemia.FORMAR agentes multiplicadores entre as pessoas vinculadas às diferentes matrizes religiosas.ELABORAR materiais que abordem a questão da aids em linguagem apropriada a cada tradição religiosa.NOS COMPROMETEMOS firmemente a sensibilizar os membros das nossas tradições religiosas, nossos(as) colegas profissionais de saúde, nossos(as) companheiros(as) das ONGS/aids e pessoas vivendo com HIV/aids para a importância das questões de ordem espiritual e do pertencimento religioso na prevenção e no cuidado ao portador do HIV/aids.DE MODO PRÁTICO E CONCRETO, consideramos fundamental:1) a criação, a partir da comissão organizadora deste Seminário, de um grupo de trabalho Aids e Religião, com participação de representantes das matrizes religiosas, dos gestores(as) de saúde, das ONGS/aids e das pessoas vivendo com HIV/aids.2) a estruturação de uma rede estadual de pessoas e instituições engajadas na construção do diálogo inter-religioso acerca da aids e dos temas ligados à sexualidade.3) a realização de eventos no tema aids e religiões em municípios pólo do Rio Grande do Sul, ao longo do ano de 2009.4) a realização do 2º Seminário Aids e Religião do Rio Grande do Sul no ano de 2010.5) a publicação do conjunto das contribuições e reflexões por nós elaboradas neste Seminário.6) a inclusão de ações e metas que dêem conta do tema Aids e Religião nos planejamentos de municípios e do Estado do Rio Grande do Sul, com o apoio do PNDSTAIDS.7) o mapeamento das ações que as diversas matrizes religiosas já estão realizando no estado do Rio Grande do Sul na prevenção e no apoio ao individuo com HIV/AIDS.MAIS importante do que nossas diferenças de crença e de tradição religiosa, afirmamos que nos une a luta em favor da qualidade de vida para todas as pessoas.REAFIRMAMOS queA VIDA É MAIS FORTE QUE A AIDS.DECIDIMOS encaminhar a presente carta ao Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, para que paute o tema da importância das diversas matrizes religiosas nas políticas de saúde, em uma de suas reuniões. Estimulamos que em cada município, do mesmo modo, se possa discutir o tema nos conselhos locais e junto aos gestores.Seguem as assinaturas de pessoas e instituições